Durante toda a semana passada, a direção do Sina negociou com a Infraero um acordo emergencial para ser aplicado durante esse período macabro da pandemia do Covid-19. Para o presidente do Sindicato, Francisco Lemos, o mais importante nesse momento é assegurar que a categoria aeroportuária tenha à sua disposição garantias nas ações da empresa voltadas à preservação máxima da saúde e da vida humana. No entanto, é obrigação do sindicato recorrer à lei, a criatividade e, principalmente, ao compromisso que a nossa entidade tem em assegurar os direitos, o respeito e a garantia dos postos de trabalho de todos os aeroportuários e aeroportuárias, filiados ou não a esse sindicato.
Porém, todos os textos de balizamentos e garantias que um sindicato desenvolveu até agora, calçados na justiça do trabalho, não atende e nem tampouco previa o momento histórico e sem precedentes que vivemos hoje em dia. Nesse contexto, também, o Sindicato Nacional dos Aeroportuários teve que procurar alternativas para atender aos trabalhadores de forma eficiente, agindo rapidamente para que o dano social não corresse paralelo ao dano à saúde que a sociedade vem atravessando.
Destacamos que a situação é tão peculiar, que as partes não puderam assinar fisicamente este instrumento coletivo, evitando o contato físico e, com isso, os despachos eletrônicos substituíram as assinaturas convencionais.






