Fentac apoia e participa de ato em defesa dos aeroviários
Na manhã desta sexta-feira, 5 de dezembro, o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tornou-se palco de uma importante manifestação em defesa dos trabalhadores aeroviários. O ato, convocado pelo Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo (Saesp) e contando com o apoio e a participação ativa da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), reuniu representantes sindicais e trabalhadores para expressar profunda insatisfação com o tratamento dispensado pela bancada patronal do setor.
O motivo da mobilização: impasse na negociação e desrespeito à data-base
A manifestação foi motivada pela situação de impasse nas negociações coletivas da categoria, cuja data-base é o início do mês de dezembro. Tradicionalmente, este período marca o momento crucial para a renovação, incluindo o reajuste salarial e a manutenção de direitos adquiridos.
No entanto, o que deveria ser um processo de diálogo construtivo transformou-se em um foco de tensão. Os dirigentes sindicais denunciam que os representantes das empresas aéreas têm demonstrado um grande desrespeito para com os trabalhadores. A principal queixa é a suspensão unilateral ou a estagnação das negociações patronais, o que impede o avanço das tratativas e a garantia de um reajuste digno para a categoria em sua data-base. Essa atitude patronal, além de gerar insegurança e prejudicar o planejamento financeiro dos aeroviários, é vista como um descumprimento do calendário de negociações e um sinal de desvalorização profissional.
A pauta central do movimento ecoou um sentimento de urgência e indignação, utilizando o ato para alertar não apenas os trabalhadores, mas toda a sociedade civil sobre a gravidade da situação.
O foco da mensagem foi o apelo por dignidade e respeito no ambiente de trabalho e nas relações sindicais. As lideranças sindicais reforçaram a necessidade de que o trabalhador seja tratado de forma digna, reconhecendo seu papel fundamental na complexa e vital cadeia da aviação civil. O clamor principal resumiu-se em uma frase de ordem contundente: “Chega de retrocesso.”
Este lema simboliza a resistência contra qualquer tentativa de supressão de direitos, de reajustes que não acompanhem o custo de vida ou de condições de trabalho que precarizem a vida dos profissionais que atuam nos aeroportos. A categoria se mantém unida e mobilizada, exigindo que as empresas retomem o diálogo de forma séria e apresentem propostas que realmente contemplem as necessidades e o merecido reconhecimento dos aeroviários.
Dignidade no trabalho, justiça no salário!









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