Assim como aconteceu com a aviação civil regular, a Campanha Salarial dos aeronautas e aeroviários no Táxi Aéreo marcha rumo à greve. As categorias aprovaram em assembleias realizadas, no dia (7), paralisação parcial das 7h às 9h da manhã nos principais aeroportos do país no dia 6 de abril.
Os trabalhadores rejeitaram a proposta salarial do Sindicato Nacional das Empresas de Táxi Aéreo (SNETA), que manteve o reajuste de 2% para os aeroviários que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.576) e 2% para aeronautas que ganham até R$ 5 mil. Já quem recebe acima desses valores, não terá aumento.
“Realizamos até agora cinco rodadas de negociação com o SNETA, que infelizmente, não tiveram avanço. A reposição da inflação da data-base das categorias, 1º de dezembro, fechou em 10,97%, portanto, essa proposta de 2% é inaceitável”, critica o presidente da FENTAC, o aeronauta, Sergio Dias.
Os aeroviários e aeronautas reivindicam o reajuste salarial de 12% nos salários e demais benefícios.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Luiz da Rocha Cardoso Pará, informa que caso as empresas do Táxi Aéreo mantenham a intransigência, a greve será por tempo indeterminado. “Vamos envolver os trabalhadores nessa luta para que juntos possamos conquistar um reajuste salarial digno”, finaliza.
Mediação
Os Sindicatos Nacional dos Aeronautas e dos Aeroviários filiados à FENTAC/CUT já solicitaram ao Tribunal Superior do trabalho (TST) uma audiência de mediação com o SNETA.
Base
A data-base dos aeroviários e aeronautas no Táxi-Aéreo venceu em 1º de dezembro. Na base da FENTAC, estão em Campanha cerca de 50 mil profissionais que trabalham em helicópteros em vários regiões do país.