FENTAC se manifesta no processo sobre morte de trabalhador no aeroporto de Congonhas

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Vidas em risco: Quem vai parar essa negligência?

Mais uma vida perdida. Mais uma família destruída. Mais um trabalhador que sai de casa para exercer sua função e nunca mais volta. O recente acidente ocorrido no pátio do aeroporto de Congonhas, administrado pela concessionária AENA, ceifou a vida de um trabalhador, reacendendo o alerta para um problema que não pode mais ser ignorado: a falta de segurança no setor aéreo.

Infelizmente, essa não é a primeira vez. Antes deste lamentável episódio, outra trabalhadora também perdeu a vida nas mesmas condições. Quantas vidas ainda precisarão ser perdidas para que as autoridades e as empresas tomem medidas efetivas?

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil – FENTAC – está em movimento. Não ficamos calados. Não nos omitimos. Estamos denunciando, cobrando e exigindo respostas. A luta é por justiça. A luta é pelo direito de todo trabalhador de exercer sua função sem arriscar a própria vida.

 

FISCALIZAÇÃO

A AENA, concessionária que administra o aeroporto de Congonhas, negou a participação da FENTAC no acompanhamento das fiscalizações, liberando apenas alguns representantes do Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo (SAESP) para acompanhar as fiscalizações, e um relatório detalhado está disponível no final desta matéria. Além disso, juntamente com o Sindicato Nacional dos Aeroportuários e o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, processos jurídicos já estão em andamento (também disponível aqui), buscando garantir que responsabilidades sejam apuradas e que medidas concretas sejam adotadas para evitar novas tragédias.

Mas onde estão os políticos? A indiferença das autoridades é ensurdecedora. Foram feitas inúmeras tentativas de contato, mensagens enviadas, alertas disparados, mas a resposta tem sido o silêncio. O que precisa acontecer para que essa causa receba a atenção que merece?

A Federação pede apoio. Pede solidariedade. Pede que cada um faça a sua parte. Um trabalhador que morre no exercício da sua função não pode ser apenas mais um número.

O que está em jogo é a vida. E a vida não pode esperar.

Nosso compromisso é com cada trabalhadora e trabalhador do setor aéreo. Seguimos na luta. Seguimos cobrando. Seguimos exigindo: SEGURANÇA JÁ!

 

 

RELATORIO SOBRE INSPEÇÃO PISTA CGH 24-03 (1)

 

Processo Judical Aena