Sina e Fraport firmam 1º Acordo Coletivo de Trabalho para os aeroportuários em Fortaleza e Porto Alegre

Segundo o Sindicato, a concessionária disse que vai trabalhar ao máximo para ter uma boa relação com a entidade

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O Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) e a concessionária alemã Fraport, que assumiu a administração  dos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre no começo desse ano, assinaram na última sexta-feira (2) o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que irá amparar econômica e socialmente os aeroportuários dessas localidades.

Segundo o Sina, a presidente da concessionária, Andrea Pal, que esteve presente no ato da assinatura,  disse que a concessionária vai trabalhar ao máximo para ter uma boa relação com os trabalhadores e a entidade sindical. Apesar de estar há cerca de três meses no Brasil, Pal conseguiu se comunicar bem em português durante a reunião, destaca o presidente do Sina, Francisco Lemos. “O ouvido que entende a palavra é o mesmo que compreende os elogios e as críticas dos trabalhadores”. O presidente do Sina também destacou que o Sindicato conseguiu por meio desse ACT o maior piso salarial entre as concessionárias privadas.

Liberdade sindical

Ainda segundo o Sindicato, a concessionária se comprometeu em colaborar com a liberdade sindical dentro de suas dependências, onde permanecerá a estrutura do Sina, assim como o acesso às dependências da empresa por parte dos dirigentes sindicais, como era praticado na gestão da Infraero. Diante disso, as subsedes em Porto Alegre e Fortaleza continuarão abertas para atender as demandas dos novos aeroportuários.

Acompanhamento

O Sindicato ressalta ainda que, embora a realidade de Porto Alegre e Fortaleza tenha evoluído para a concessão à iniciativa privada, os aeroportuários na Infraero que trabalhavam nesses terminais permanecem com seus empregos garantidos por conta do acordo de estabilidade firmado entre o Sina e o governo federal, e foram transferidos para outras localidades, ou cedido para órgãos federais.

“Dentro dessa nova realidade, irá acompanhar de perto o dia a dia da categoria nesses terminais, cobrando o respeito à dignidade e direitos estabelecidos no ACT, como já vem fazendo em outros aeroportos concedidos anteriormente”, finaliza Lemos.