Cartagena: Presidente da FENTAC faz balanço das lutas do Comitê Regional da Aviação Civil da América do Sul e Caribe

O aeronauta foi eleito presidente do órgão em 2016

932

O presidente da FENTAC e aeronauta, Sergio Dias, apresentou durante a 7ª Conferência Regional da Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF), que começou no dia 25 de novembro e termina nesta sexta-feira, 1º de dezembro, em Cartagena das Índias, na Colômbia, um  balanço das lutas e atividades do Comitê Regional da Aviação Civil da América do Sul e Caribe.

Sergio foi eleito presidente desse Comitê em 2016. Também compõem o órgão os vice-presidentes, Rubén Fernández, secretário geral da UPSA (Argentina), Cristina Cadavid, secretária geral da ACAV (Colômbia) e David (Caribe).

Durante sua apresentação, o presidente da FENTAC fez um breve relato das discussões e deliberações do Comitê Regional da Aviação Civil, realizado nos  dias 15 e 16 de setembro de 2016, em Bogotá, capital colombiana. 

Ele lembrou que a atividade foi bastante produtiva e reuniu a  participação de 13 países, 80 participantes de 25 sindicatos de todas as áreas e empresas de transporte aéreo no Chile, Peru, Colômbia, Equador, Brasil, Argentina, Guiana, Barbados, Paraguai, Venezuela, Panamá, El Salvador, que compartilharam experiências de organização. 

Bandeiras de Conveniência e combate às práticas antissindicais

Sergio destacou a expressiva participação dos dirigentes brasileiros e pontuou duas das principais discussões feitas. São elas: a elaboração de propostas concretas sobre bandeiras de conveniência e abertura dos céus, em especial às questões relacionadas com a migração laboral; e a importância das redes sindicais como ferramenta de combate às práticas e políticas antissindicais na região.

Sergio destacou que o encontro também discutiu ações para combater as "bandeiras de conveniência" na aviação. 

Essa prática, adotada há mais de 10 anos,  permite que a companhia aérea de um determinado país altere sua bandeira registrando a empresa e a aeronave em qualquer país estrangeiro. 

Ao fazê-lo, pode desfrutar de taxas de registro mais baratas, impostos baixos e tem a liberdade para empregar mão de obra barata – fato que tem atingido os trabalhadores na aviação, com o aumento da precarização no trabalho.

Confira o vídeo abaixo: