Defensoras das Mulheres no Transporte cobram da Ethiopian Airlines resposta sobre casos de assédio psicológico

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a violência e o assédio afetam seriamente a possibilidade das mulheres se envolverem no local de trabalho

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Foi realizada nesta terça-feira (18), a primeira reunião das Defensoras das Mulheres Trabalhadoras e Trabalhadores no Transporte, no Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru). Na ocasião, foi debatido os  casos de assédio psicológico contra trabalhadores (as) da empresa Ethiopian Airlines.

Como encaminhamento, a companhia aérea se comprometeu em averiguar a situação e dar e dar um retorno.

O encontro reuniu mulheres comprometidas com os direitos das trabalhadoras: Debora Cavalcanti, Secretária Geral do Sindigru, Defensora das Mulheres-ITF e conselheira municipal de políticas para mulheres da cidade de Guarulhos;  Luiza , diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) que junto com Priscila são Defensoras das Mulheres-ITF;  Inês Choueri, promotora legal popular e conselheira municipal de políticas para mulheres e Tatiane Ribeiro, diretora do Sindigru.

Segundo a  Organização Internacional do Trabalho (OIT),  a violência e o assédio afetam seriamente a possibilidade das  mulheres se envolverem no local de trabalho. De acordo com relatório da OIT,  esse problema é um dos fatores que  diminuem a atratividade dos empregos no setor dos transportes para as mulheres e também limita a conservação de empregos nessa área. 

Sobre o Projeto 

O projeto batizado originalmente de “Women's Advocacy” teve início em 1993 no Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Automóveis do Canadá. A meta era formar uma rede para identificar qualquer tipo de violência sofrida pelas mulheres no ambiente de trabalho, ou não, mas que traziam consequências e reflexos para essas trabalhadoras dentro das empresas.

Recentemente chegado ao Brasil, a iniciativa é aplicada em vários países e cada país que já implementou o projeto busca realizar todas as parcerias possíveis com organizações de trabalhadores, governamentais e não governamentais que tenham como finalidade proteger as mulheres vítimas de violência.