Guarulhos: Sindicato distribui Boletim “Sempre Fomos contra o Imposto Sindical” para aeroviários no GRU Airport

Informativo rebate pensamento de setores conservadores que apoiam Reforma Trabalhista, que aniquila direitos conquistados na CLT

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O Sindicato dos Aeroviários de Guarulhos (Sindigru), filiado à FENTAC/CUT,  distribuiu nesta segunda-feira (22) um boletim de alerta à categoria aeroviária no Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport). 

No informativo, o Sindigru informa que alguns setores conservadores da sociedade e parte da grande imprensa — ambos apoiam a Reforma Trabalhista e da Previdência — vêm divulgando que os movimentos grevistas e os protestos realizados no país, como o do último dia 28 de abril, contra a destruição dos direitos da classe trabalhadora são porque não concordam com o fim do imposto sindical.

A entidade alerta que isso é uma MENTIRA e explica à categoria aeroviária o que está por trás dessa falsa alegação: 

“Esses setores, incluindo a maioria dos deputados no Congresso Nacional que recebem apoio de empresários, têm interesse em acabar com os direitos dos trabalhadores, que foram conquistados com muita luta! Muita gente morreu para que hoje conquistássemos o mínimo assegurado em Lei”, destaca boletim Conexão Cumbica.

CUT realizou Plebiscito contra o Imposto Sindical em 2012

O Sindigru reforça no informativo que sempre foi contra o Imposto Sindical e segue a orientação da Central Única dos Trabalhadores – única central sindical no país que é contrária a esse imposto. 

Em 2012, a CUT lançou uma consulta popular (Plebiscito) contra essa cobrança em todo o país, que ganhou forte adesão dos trabalhadores, principalmente, nos aeroviários de Guarulhos. 

Esse  imposto, também chamado de contribuição sindical, é descontado todo ano, no mês de março, de forma obrigatória do salário do trabalhador! Ele está previsto no artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

Na Reforma Trabalhista, a proposta é que o desconto seja opcional.  Essa cobrança é feita desde 1943 no país, e tem incentivado os sindicatos de “fachada”, que não defendem os trabalhadores e, que, infelizmente, existem muitos no Brasil.

O Sindigru defende que o/a trabalhador/a deve ser livre para contribuir com o seu sindicato, ou seja, quem deve representá-lo/a juridicamente na hora de negociar com os patrões e dialogar com o governo, para ampliar as conquistas. 

“Defendemos o fim do imposto sindical e sua substituição pela contribuição da negociação coletiva, decidida livremente em assembleia da categoria, como fazemos hoje! É necessário participar e garantir que o Sindicato tenha todas as condições para defender e ampliar os seus direitos”, finaliza Boletim da categoria.

Veja o Boletim do Sindigru:
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